superalimentos o que são

O que são superalimentos? Veja benefícios opções para incluir na dieta

Junto com um estilo de vida saudável, ter uma alimentação equilibrada é fundamental para manter a saúde em dia. Nessa linha, você está se perguntando o que são os superalimentos e por que são importantes para a qualidade de vida?

Por meio de uma dieta balanceada, incluindo alimentos que nos ajudam a atingir a ingestão nutricional recomendada, o corpo absorve os nutrientes necessários para ter energia a fim de realizar as atividades cotidianas. 

Estes alimentos são ricos em compostos bioativos, atuam como potenciais agentes de prevenção e complementam os tratamentos de doenças crônicas, como: síndrome metabólica, diabetes, hipertensão, inflamações, autoimunes e outras.

Quer saber mais sobre o conceito e os benefícios dos superalimentos, tendo uma lista com os principais para saber como incluir na sua dieta? Então, continue a leitura!

O que são superalimentos?

Os “superalimentos” são alimentos que têm propriedades e benefícios superiores e diversificados, uma vez que são muito ricos em fibras, antioxidantes, vitaminas, minerais e ácidos graxos. 

Para ter boa saúde, é vital consumir a maior variedade possível de alimentos saudáveis, incluindo verduras, legumes, frutas, oleaginosas, sementes e grãos.

São eles, que vemos todos os dias na feira e no supermercado, que nos proporcionam a nutrição básica em relação à quantidade de nutrientes que o corpo precisa para funcionar corretamente.

No entanto, uma categoria estudada com afinco nos últimos anos tem sido a dos superalimentos, que recebem o status de “comidas poderosas”. Para entrar no assunto, vamos dispor alguns tópicos simples sobre a definição mais adequada, assim como exemplos e benefícios dos superalimentos.

Um superalimento é considerado “super” por conta da composição rica. Basicamente, são alimentos que contêm nutrientes e compostos bioativos capazes de oferecer inúmeros efeitos positivos, além de satisfazer as necessidades do corpo.

O poder de ajudar a prevenir doenças, transformar e recuperar o organismo, propiciando uma qualidade de vida muito maior para quem o consome, é uma característica marcante de um superalimento.

Estamos falando de alimentos com grande concentração de proteínas, vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes e outros compostos de grande valia, disponíveis em larga escala.

Quais os benefícios dos superalimentos?

Por serem ricos em antioxidantes, vitaminas e minerais, os superalimentos blindam nosso organismo. Para entender melhor, veja adiante os diversos benefícios dos superalimentos!

Redução do risco de doenças crônicas

Os superalimentos são frequentemente ricos em antioxidantes que ajudam a combater os danos causados pelos radicais livres no corpo.

Esses radicais podem causar inflamações e danos celulares, ocasionando inclusive as patologias crônicas, como as doenças cardíacas, o diabetes e o câncer.

Aumento da ingestão de nutrientes

Adicionar mais superalimentos à sua dieta contribui para aumentar a ingestão de nutrientes importantes, melhorando a saúde em geral, por serem ricos em vitaminas e minerais, que são essenciais para uma boa saúde.

Melhora do sistema imunológico

Alguns superalimentos, como o alho, o gengibre e a cúrcuma têm propriedades antibacterianas e antivirais que fortalecem o sistema imunológico e protegem contra várias doenças.

Melhora da saúde do coração

Já as gorduras saudáveis podem melhorar a saúde do coração, a exemplo dos ácidos graxos ômega-3. Como são ricos em fibras, isso ajuda a reduzir o colesterol e a pressão arterial.

Redução da inflamação

Superalimentos como açaí, gengibre e cúrcuma também têm propriedades anti-inflamatórias que reduzem a inflamação no corpo.

A inflamação crônica pode levar a doenças como artrite, doenças cardíacas e diabetes, por isso, adicionar superalimentos anti-inflamatórios à dieta traz benefícios significativos para a saúde.

Aumento da energia

Como vimos, os superalimentos são uma excelente fonte de energia natural. Eles são ricos em carboidratos complexos e fibras, o que significa que a energia é liberada lentamente, proporcionando uma sensação de saciedade e mantendo equilibrado o nível de açúcar no sangue .

Adicionalmente, muitos superalimentos contêm vitaminas do complexo B, que ajudam a converter alimentos em energia utilizável pelo corpo, como as barras de proteína que trazem energia extra.

Lista de superalimentos saudáveis: veja como incluir na sua dieta

A seguir, elencamos 4 tipos de superalimentos para incluir no cardápio e melhorar sua qualidade de vida.

1. Grãos e sementes

Nessa categoria, os principais superalimentos destacados são quinoa, lentilha, chia e nozes. Saiba mais!

  • Quinoa: esse superalimento pode ser descrito como uma proteína em grão. Com as mesmas características do leite materno, a quinoa controla e diminui fortemente os índices de colesterol ruim e triglicerídeos, prevenindo as complicações cardiovasculares.
  • Lentilha: conhecida pelo alto teor de fibras alimentares, a lentilha também é rica em ferro, vitaminas e proteína vegetal. É um superalimento, pois oferece uma série de benefícios com quantidade de gordura restrita. É indicada no ganho de massa muscular magra e facilita a cicatrização de ferimentos.
  • Chia: suas sementes são uma incrível fonte de antioxidantes e carregadas de ômega-3, além de outros tipos de ácidos graxos, fibras alimentares, proteínas, vitaminas e minerais incontáveis. É naturalmente livre de glúten e de fácil consumo. Ótima pedida para incluir no cardápio!
  • Nozes: elas dispensam apresentações. Ricas em ômega-6, ajudam a manter bons níveis no sangue de HDL, o bom colesterol. Ainda, as nozes têm propriedades que favorecem a melhora do sono e a prevenção de doenças cardíacas, sem falar na quantidade de proteínas, vitaminas e minerais.

2. Frutos

Aqui, vamos explicar sobre as riquezas não tão conhecidas do açaí, kiwi, mirtilo, melancia e abacate, superalimentos que são frequentes em feiras e supermercados do Brasil. Confira só!

  • Açaí: protetor leal da saúde do coração, esse é um superalimento genuinamente nacional. Auxilia a combater os índices de LDL – o colesterol prejudicial – na corrente sanguínea. Deve ser consumido puro sempre que possível, sem adição de açúcar, granola ou outro acompanhamento.
  • Kiwi: talvez o mais exótico dos exemplos de frutas, o kiwi, na verdade, já foi desmistificado por aqui. Tem efeito anti-inflamatório, antioxidante, laxativo e anticancerígeno. Quer mais? É uma ótima fonte de vitaminas C, E e B6, potássio, magnésio, cobre, fosfato e fibras alimentares. Tudo isso colabora para o bom funcionamento do sistema imunológico e a saúde do coração.
  • Melancia: assim como o tomate e a goiaba, a melancia está no topo das fontes naturais de licopeno, um carotenoide antioxidante que ajuda a combater diversas doenças, como o câncer. Ainda, essa fruta tem poucas calorias, sacia com facilidade e, de bônus, oferece grandes quantidades das vitaminas A e C.
  • Mirtilo: é conhecido principalmente por contribuir com o combate do envelhecimento por meio de seus antioxidantes poderosos, trabalhando na manutenção de um organismo saudável e protegido — sobretudo em relação ao coração. De quebra, contém vitaminas C e E.
  • Abacate:  esse é um dos superalimentos mais presentes na mesa do brasileiro. Tido como um fruto gorduroso, ele, na verdade, é rico em gordura monoinsaturada, que é benéfica para o organismo. Pode ser um forte aliado na perda de peso e redução de triglicérides. Também é fonte de ácido fólico e vitaminas B6, E e K.

3. Hortaliças, legumes e verduras

Logo adiante, citamos os benefícios dos superalimentos: batata-doce, acelga, espinafre, tomate, brócolis, chá-verde e cogumelos, que entram aqui apesar da distinção como fungos.

  • Batata-doce: carboidrato de baixo índice glicêmico, a batata-doce é rica em antioxidantes, vitaminas e manganês. É versátil — pode ser utilizada em pratos doces e salgados — e propicia muito betacaroteno, que cuida da saúde da pele e da visão.
  • Acelga: da acelga, pode-se comer folhas e talos. Ela passa despercebida no arroz, mas é fonte das vitaminas A, B e C. Favorece o bom funcionamento cerebral e também é polivalente, pois pode ser combinada com muitos outros superalimentos, formando um combo de benefícios em uma mesma refeição.
  • Espinafre: suas folhas — além de versáteis na cozinha — são ricas em um trio de vitaminas: A, C e K. Na composição, ainda está presente a luteína, um carotenoide muito importante na saúde dos olhos. É anti-inflamatório e facilita a digestão dos alimentos.
  • Brócolis: com grande concentração de proteína, o brócolis favorece a regulação da ação da insulina e do açúcar no sangue. É rico em vitaminas A, C, cálcio, ferro e potássio.
  • Tomate: licopeno é com o tomate. Seu consumo constrói uma fortaleza no combate aos radicais livres, postergando o envelhecimento e ajudando a proteger contra vários tipos de câncer. Seus sais minerais — como cálcio e ácido fólico — completam a indicação como superalimento.
  • Chá-verde: campeão na exploração comercial ligada à desintoxicação, o chá-verde vai além disso. Seu consumo acelera o metabolismo e queima gordura, assim como é eficiente no combate de câncer, diabetes e derrames. Um superalimento líquido!
  • Cogumelos: deslocados de categoria habitual, os cogumelos, na realidade, são fungos. Apesar de sua diversa classificação, eles são considerados um tipo de superalimento principalmente pela atuação no bom funcionamento do intestino. São ricos em fibras alimentares e vitaminas do complexo B.

4. Miscelânea

Para finalizar, montamos uma seção extra com superalimentos diversificados para complementar seu cardápio.

  • Salmão: rico em ômega-3, ele demonstra que a carne de peixe também pode ser um superalimento. Ele ajuda a prevenir doenças degenerativas, como Alzheimer, manter a boa saúde do coração e combater a depressão. Sua grande concentração de vitamina D também não pode ser esquecida.
  • Azeite de oliva: representando os óleos, o azeite de oliva atua na prevenção da osteoporose e do acúmulo excessivo de gordura. Doenças do trato vascular e diabetes também não têm vez contra quem consome esse superalimento.
  • Ovos: fonte mais básica de proteína, talvez esse seja o superalimento mais democrático de todos. Sua alta concentração de colina é ótima na manutenção das membranas celulares e na prevenção da boa visão. Seu consumo favorece a manutenção da força muscular por meio de cálcio, ferro, zinco e vitaminas.

Entretanto, somente os superalimentos não bastam para garantir a saúde e o bom funcionamento da imunidade. É preciso evitar os alimentos minimamente processados, embutidos, enlatados e industrializados de maneira geral. 

De quebra, vale fazer uma alimentação mais natural, priorizar o consumo de frutas, verduras, legumes, alimentos in natura, carne, peixes e ovos.

Outros hábitos diários, inclusive alimentares, são igualmente destacados para que os superalimentos funcionem. Há todo um estilo de vida, que inclui sono, alimentação e atividade física para manter o organismo em equilíbrio.

Aliás, lembre-se de consumir os superalimentos em todas as épocas – e não somente às vésperas do verão. Muito além de viajar para curtir a praia ou a serra, o compromisso com a saúde deve permanecer o ano todo.

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