Cada vez mais as pessoas estão se preocupando com o consumo consciente por conta da relação dos hábitos de compra desenfreados com o meio ambiente. Neste sentido, também é necessário entender qual o impacto das fast fashions no mundo.
Se o modelo de vendas se popularizou anos atrás por oferecer peças a preços baratos, hoje sabemos que, na verdade, tudo isso tem um alto custo.
A sustentabilidade está “in” e, por isso, a fast fashion pode estar a caminho de ficar “out”, ou seja, completamente fora de moda.
A moda que se produz, vende e descarta rapidamente tem um enorme impacto ambiental, que não se esgota nos milhares de toneladas de peças de vestuário que todos os anos acabam no lixo.
A consciência do impacto ambiental da fast fashion é cada vez maior. Como consequência, o movimento começa a gerar algumas transformações na própria indústria.
E você? Sabe quais as consequências da indústria da moda para o meio ambiente? Que alternativas sustentáveis às fast fashions podemos aplicar? Confira!
Fast fashion é um termo cunhado nos anos 90 e usado para descrever o processo de produção e consumo em massa de itens que são criados e comercializados a preços extremamente acessíveis, mas rapidamente substituídos por novos estilos, seguindo as tendências passageiras de moda.
O conceito teve início em 1970 com as grandes marcas da indústria da moda. No entanto, o termo só foi cunhado de forma oficial em 1990. Essa foi a maneira que a mídia criou para expressar a alteração cada vez mais veloz do modelo de negócio por grandes empresas da indústria têxtil.
O fast fashion é pensado exatamente para a economia de expansão, pois reproduz de forma rápida, constante e, em baixo custo, o consumo excessivo de peças encontradas em grandes marcas. A prática faz com que a população adquira as peças sem pensar no impacto ambiental que elas causam.
As empresas que trabalham com o modelo fast fashion observam como as pessoas consomem marcas conhecidas e produzem em massa estilos semelhantes, mas com qualidade inferior. Dessa forma, cresce a garantia de que as peças serão compradas.
Além disso, as empresas praticam a chamada moda global, permitindo que os mesmos tipos de produtos circulem em uma rede de lojas de fast fashion ao redor do mundo sem características locais, tornando o produto final muito mais barato.
As marcas não apenas respondem à demanda do consumidor, mas criam demanda, produzindo continuamente novas linhas de roupas.
Entre os principais problemas ambientais causados pela fast fashion, podemos citar:
Veja mais a seguir.
O estudo “The global environmental injustice of fast fashion” (A injustiça ambiental global da fast fashion, em tradução livre), aponta alguns dados relativos ao impacto da fast fashion nos EUA, que podem servir de exemplo.
Todos os anos são comprados 80 bilhões de peças de vestuário em todo o mundo, sendo que 30% delas não chegam a ser usadas. Além disso, cerca de 85% da roupa que os norte-americanos consomem acaba em aterros. Ou seja, uma média de 36 quilos por cada habitante.
Segundo The True Cost, um documentário sobre as grandes problemáticas da indústria da moda, dirigido por Andrew Morgan, dos 40 milhões de trabalhadores da indústria da moda, 4 milhões estão em Bangladesh.
Na capital Daca, em abril de 2013, o edifício Rana Plaza, que abrigava fábricas independentes, desabou.
Lá, eram fabricados produtos para marcas como Zara, Carrefour, H&M e Walmart. Os trabalhadores avisaram sobre o risco de desabamento, mas foram forçados a entrar e trabalhar, e o resultado foi a morte de 1.134 pessoas e 2.500 feridos.
Graças a um modelo de produção rápido e nocivo, pessoas são submetidas a trabalhar em condições degradantes para baratear peças. O preço das roupas é baixo às custas da vida, da segurança, da integridade física e do meio ambiente.
Um dos principais impactos da fast fashion é a exploração de trabalhadores em países em desenvolvimento, que muitas vezes são submetidos a condições precárias de trabalho e salários baixos.
Além disso, a produção em massa de roupas gera grande quantidade de resíduos e poluição, contribuindo para o aquecimento global e a deterioração do meio ambiente.
O impacto negativo da fast fashion no ambiente começa na produção da matéria-prima.
Fibras como o algodão e o poliéster podem parecer inofensivas, mas não são. O cultivo do algodão, além de grandes quantidades de água, exige pesticidas e fertilizantes, que acabam por poluir os rios, lagos e mares.
Já o poliéster é feito com derivados de petróleo, contribuindo para o aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2). Além disso, a fibra sintética tem uma decomposição lenta e libera microplásticos que acabam por se entranhar na terra e na água.
Novos estudos mostram que a poluição por microplástico é comum perto da superfície da água do mar em todas as regiões do Ártico, incluindo o Pólo Norte. Além disso, 92% dessas partículas são fibras sintéticas minúsculas, a maioria delas de poliéster.
Os processos para tingir as fibras e para que as cores resistam às lavagens são, igualmente, pouco sustentáveis.
Também é preciso ter em conta as grandes quantidades de água que são necessárias em certas etapas da produção: 900 gramas de roupa podem necessitar de cerca de 200 litros de água.
Por fim, um dos prejuízos que precisam ser pontuados na hora de falar sobre o que é fast fashion é o consumismo, que gera desequilíbrio financeiro para as pessoas que sentem que precisam seguir as tendências o tempo todo. Assim, não buscam por itens duráveis e atemporais.
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